terça-feira, 16 de março de 2010

Mudanças em alta velocidade

Fico boquiaberto com a velocidade das mudanças que ocorrem em um bebê. Num dia, a pequena JL (ao estilo MJ, de Mary Jane, a mulher do Peter Parker) não vocalizava muita coisa - a não ser, claro, o choro para mamar. De repente, começa uma conversa muito doida sempre após o banho, que ela adora, por sinal. Então, de uns dias para cá, a vocação feminina parece realmente ter aflorado. Haja papo! Eu e mamãe Priscila temos tido longas conversas com bebê-preguiça. JL fala "gagagabububrrrrnhenehe" e nós, os pais babões, viramos pais bobões, inventando papos imaginários.

Mas é muito interessante observar que a complexidade das vocalizações aumenta diariamente. Às vezes, chego a jurar que JL vai, de fato, dizer alguma palavra.

Outra coisa que impressiona é que, a essa altura do campeonato, a JL com quatro meses de vida já vai mostrando traços de sua personalidade. E de malandragem, também. A tosse fingida ao não querer mais o suco, hoje de manhã, foi fantástica. Morremos de rir. Era encostar a mamadeira na boca e, pronto, JL dava uma tossidinhas como se estivesse engasgando. Foi a primeira vez que percebi isso. Comédia.

Essas mudanças repentinas me deixam um pouco triste. Afinal, na maioria das vezes, não estou em casa para vê-las pela primeira vez. Como na semana passada, quando a bebê-babú (explico mais à frente) descobriu que era capaz de agarrar os pés. Essa era uma das cenas mais aguardadas pelo papai aqui. Sempre adorei ver bebês segurando os pezinhos, com aquela flexibilidade absurda, e colocando-os na boca. JL ainda não os coloca na boca, mas, se enquanto eu escrevo este texto ela o fizer, não vai me espantar nem um pouco.

Ah, sim. Bebê-babú, primeiro, era bebê-macaca, por conta da flexibilidade. De macaca, passamos para babú, que nada mais é do que babuíno, "a designação genérica para antropóides cercopitecídeos do gênero Papio e afins, caracterizados pelo focinho pontudo, caninos grandes, bochechas volumosas e calosidades nas nádegas", segundo a Wikipédia. E, assim, encerro mais um capítulo de como surgem os mais absurdos apelidos aqui em casa.

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